sábado, 5 de janeiro de 2008

Natal-RN, 04/01/2008


Hoje realizei um antigo sonho: conhecer o único irmão ainda vivo do meu avô paterno, Silvino Batista de Araújo.

Sempre me interessei por meu avô, talvez por ter tomado o seu nome. Outra explicação poderia ser o fato do mesmo ter sido muito amado pelo meu pai, a quem sempre amei intensamente. Papai sempre falou do “velho Felipe”, e acho que justiça será feita se eu disser que tudo isso contribuiu para a estima que sempre tive pelo avô que nunca conheci.

Como disse alhures, hoje, 04/01/2008, quase 3 anos após a morte do meu querido Pai, conheci Silvino Batista de Araújo, nascido a 20 de fevereiro de 1935, em Acari (RN).

A despeito dos muitos intempéries que enfrentamos na viagem até Santana do Matos, onde Silvino reside há anos com sua filha, valeu a pena. As adversidades no trajeto, que implicaram em gastos financeiros e espera sem fim, foram absolutamente sobrepujadas por poder conhecer mais alguém da família do meu amado Pai. E para grande alegria minha e da minha esposa, fomos gratificados com a visão de um velhinho doente, porém simpático, que carregava grandes traços de semelhança com o “famoso” Chicó. Que surpresa agradável!

Como sempre digo, a única tristeza em todas as nossas viagens e visitas aos familiares do meu Pai, é o fato dele não estar presente nas mesmas, nem mais na terra dos viventes para ouvir os meus entusiasmados relatos. Que vontade de pegar o celular e dizer: “Pai, sabe onde estou?”

E como o Soberano Deus não se agradou de nos revelar se os mortos têm acesso aos nossos expedientes, a dúvida é o combustível inextinguível do meu lamento.

Pai, os anos não podem desgastar o meu amor por ti! Pelo contrário, o decorrer deles traz à tona o tanto quanto amo você e sinto a sua falta. Descanse em paz!